Um amor,

Eu sinto falta do verão passado.
Fui visitar o meu pai no litoral, e de brinde conheci o Bruno.
Ele é alto, forte e tem cabelos negros, totalmente desgrenhados.
Dono de um sorriso cativante, ele roubou meu coração.
Desde então, eu fico aqui pensando... Contando os dias para revê-lo.
Eu sinto tantas saudades.
Sentada na cama do meu quarto, alguém bate na porta.
- Quem é ?
- Sou eu filha, chegou uma carta pra você.
Levantei com o coração na mão. Ele disse que me escreveria, e eu aguardava essa bendita carta chegar desde a minha volta para casa. Abri a porta e peguei a carta.
" Para Stefanie, " Dizia o envelope lacrado.
Abri rapidamente e me deparei com uma foto dele.
Ele estava tãaao lindo com aquele sorriso no rosto...
Fiquei sorrindo a toa enquanto lia a carta.

" Minha querida Stefanie, sinto saudades de ti.
Quando é que você vai voltar?
Escreva para mim também. O meu endereço está no verso da carta.
Eu estava caminhando na praia e comprei essa lembrancinha pra você. Espero que goste.
PS. Te amo ♥ "

Foi quando eu notei um embrulho debaixo da carta.
Abri o embrulho e me deparei com um chaveiro.
Era um coração... E nele estava escrito:

" Se um dia uma leve brisa vier tocar-te os lábios.
Não te assustes, pois é minha saudade quem te beija "

Cai na cama de felicidade. Ele me ama, e é o que mais me importa agora.

E de longe avistei uma,

Era uma data qualquer mas eu queria comprar um presente para a minha mãe. Vaguei pelas ruas de Conquista mas não encontrei em nenhuma loja algo adequado para ela. E então, de longe, avistei uma loja chamativa e decidi me aproximar. Na verdade, não foi a loja quem despertou a minha atenção, e sim a bela mulher que vestia o manequim na porta de entrada. Fiquei horas decidindo o que fazer, mas diante dela eu não consegui pensar em mais nada. Ela se aproximou, como se percebesse a minha confusão e perguntou gentilmente:
- Posso ajudá-lo ?
- Ahhm, na verdade, quero algo para a minha mãe...
- Ah sim! É o aniversário dela?
- Bom... na verdade não. Eu só quero dar a ela uma lembrancinha... eu não sou daqui sabe? E tipo... não posso encontrá-la de mãos abanando.
- É de se admirar a sua atenção com ela... desculpe, mas não sei o seu nome.
Ergui a mão para me apresentar
- Ah, perdão senhorita, meu nome é Renato.
Ela sorriu brevemente e apertou a minha mão.
- Prazer jovem rapaz, meu nome é Samanta.
Eu não soube de imediato o que dizer e ficamos ali, nos olhando durante um bom tempo.
- E então, o que você pensou em comprar para ela?
- Ela quem ?
Eu ainda estava perplexo com tudo o que estava acontecendo...
- Sua mãe! Não é para ela o presente?
- Ah é... perdão, estava pensando em outra coisa...
- E então?
- Na verdade, que tal um biquini?
- Ah sim, entre aqui, vou mostrar alguns modelos.
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Acabei comprando um vermelho que ela mesma escolheu. Na saida, trocamos olhares por alguns instantes e tive de ir embora, com a certeza de que voltaria algum dia... Só para vê-la novamente.